Santa Maria Novella

Quem vai a Firenze não pode deixar de conhecer a tradicional e encantadora botica florentina fundada pelos frades dominicanos em 1612.

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Quem vai a Firenze não pode deixar de conhecer a tradicional e encantadora botica florentina fundada pelos frades dominicanos em 1612.

Quando visitei a cidade no mês passado, minha querida companheira de viagem, Doris, não me deixou sair de lá sem conhecer este lugar.

Fiquei encantada com a arquitetura e a magia do lugar.

Os aromas irresistíveis, um mais delicado que o outro!

Acabei escolhendo o Acqua di Sicilia, mais cítrico, com um toque de limão siciliano.

O primeiro registro de uma fórmula preparada por eles data de 1381: uma água de rosas, considerada antisséptica no período da pandemia da peste bubônica, que matou quase um terço da população européia. “Nossas receitas estão diretamente ligadas à descoberta da higiene pessoal, fruto de um interesse pelo corpo humano estabelecido na Renascença”, diz Foà. Até o início do século XVII, a alquimia se destinava ao tratamento de pacientes atendidos no mosteiro, dos pobres aos nobres da família Médici, poderosa dinastia da região, passando pelo poeta Dante Alighieri, aluno dos dominicanos.

Em 1612, os freis decidiram vender as invenções — o ano é usado como data oficial de fundação. Criada com ervas de propriedades calmantes (e por isso conhecida como anti-histérica), a Acqua di Santa Maria Novella é o produto número 1 comercializado pela marca.

Da farmácia original resta, preservadíssima, a sala com mobiliário e afrescos do século XVII, que dá passagem para o jardim onde os freis cultivavam as ervas — o mesmo verde que Leonardo da Vinci avistava de seu apartamento no mosteiro.

As vedetes da marca — sabonetes e pot-pourri — ficam na sala de vendas principal, que funciona na antiga capela de San Niccolò, de 1332. Sob arcos neogóticos, os clientes escolhem seus pedidos, num curioso silêncio monástico, a partir de cardápios no tom amarelado dos prédios terracota de Florença. Desde 1848, a entrada da loja é a mesma: pela Via della Scala, 16.

Contrariando o padrão, os produtos aqui não vêm com data de validade. São mantidos os mais naturais possíveis e sem aditivos como antioxidantes. “É como queijo e vinho: quanto mais o tempo passa, melhor”, compara Eugenio Alphandery, dono, desde 2006, de um terço da Santa Maria Novella. O restante pertence à família Stefani, que assumiu o controle em meados do século XIX, depois de o governo italiano haver confiscado a farmácia dos dominicanos.

O escritório da Grazi dos Imóveis fica em frente à loja deles aqui em São Paulo. Passei lá na semana passada, fiz umas fotos e aproveitei para ver o preço da colônia que comprei em Firenze. (R$ 500,00).

Lá eu paguei 80 euros. Diferença, né?

Fonte: Veja SP

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