Grafiti no México diminui a violência

Esse é um projeto muito bacana que mostra como as cores têm influência direta em nosso cotidiano. Pelo fato das comunidades surgirem sem…

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Esse é um projeto muito bacana que mostra como as cores têm influência direta em nosso cotidiano. Pelo fato das comunidades surgirem sem planejamento e na maioria dos casos não possuírem acabamentos, acabam transmitindo uma sensação inóspita.

Esse caso da comunidade Las Palmitas, no México, exemplifica como a arte tem o poder de transformar radicalmente a aparência de um lugar, tornando-o mais atrativos para que as pessoas sintam-se mais atraídas a ocuparem os espaços e consequentemente o tornam mais seguro, pois nada melhor do que as pessoas como “os olhos da rua”, segundo Jane Jacobs, para inibir atos criminosos.

A seguir, na íntegra a matéria publicada pelo site Razões para Acreditar.

“Arte com poder transformador. Munido de tintas, pincéis e boas ideias, o coltivo de arte Germen Crew conseguiu diminuir os crimes na comunidade de Las Palmitas, na cidade de Pachuca, conhecida por ser uma região extremamente violenta do México. Em parceria com o governo do país, o coletivo atuou para transformar a imagem negativa do bairro. No processo, que durou cerca de 14 meses, os artistas pintaram 209 casas, somando cerca de vinte mil metros quadrados, com cores vibrantes e alegres, que formam uma espécie de arco-íris para quem observa o morro a certa distância.

Os artistas envolveram os moradores em todo o trabalho, o que fez nascer um senso coletivo inédito de pertencimento e de cuidado com o local. No total, 1808 pessoas de 452 famílias foram beneficiadas pela ação, que, segundo relatório divulgado pelo governo, deu conta de diminuir o índice de violência, especialmente entre os jovens.

Antes da pintura ser feita, os moradores do local evitavam sair de casa quando escurecia. Durante a noite, a região ficava deserta. Segundo Enrique Mybe Gomes, diretor do projeto, após a iniciativa, os vizinhos passaram a conversa e a sair mais. ‘Surgiu um espírito comunitário. As pessoas estão cuidando da segurança do bairro com as próprias mãos’, conta o artista.”

Via Casa Vogue

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